domingo, 28 de dezembro de 2008
Feliz Ano Novo
domingo, 16 de novembro de 2008
Feliz 2009 atingindo suas metas
Com a aproximação do final do ano é o momento de elaborar a nossa "famosa" lista de metas para o ano que se aproxima, muito comum entre as pessoas e que dificilmente conseguimos cumprir.
Dentre os itens mais comuns temos o início de atividade física ou dieta, um cursinho que estamos com vontade de fazer dentre tantas outras coisas.
Que tal esse ano fazer uma lista diferente das dezenas que fizemos nos anos que se passaram. Vamos criar o nosso Projeto 2009.
Objetivos e Metas
Primeiro precisamos definir quais os objetivos e metas que queremos atingir. Podemos citar como exemplo:
Início de uma dieta para perder 20Kg.
Iniciar um curso de inglês até o meio do ano.
Continuar o curso de informática concluindo o avançado
Mudar de emprego procurando um cargo de gerente com salário superior a R$ 4.000,00
Observe que ao definir nossos objetivos e metas, devemos ter uma situação palpável. Cuidado ao definir seus objetivos. Se por acaso você disser que o seu objetivo é qualidade de vida, o que você espera obter com isso? Talvez seus reais objetivos sejam justamente a resposta para essa pergunta, que no nosso exemplo seria: perder peso, mudar de emprego para ganhar mais. Também não adianta sabe apenas o que queremos, mas como podemos medir para saber se estamos atingindo nossos objetivos, que nesse caso são as nossas metas. No nosso exemplo, pode ser observado que temos que perder 20Kg e mudar de emprego para ganhar R$ 4.000,00 estamos criando um indicador que podemos utilizar para medir.
Agora que temos nossos objetivos e meta definidos, vamos dar continuidade ao nosso planejamento criando assim o nosso plano de ação. Em artigos anteriores expliquei de forma mais detalhado.
Plano de Ação
Para cada objetivo definido vamos criar um plano de ação que pode deve conter quais os passos necessários para que o nosso objetivo seja atingido. Não existe um modelo para a criação desse plano, que pode ser um texto descritivo ou utilizando a tabela abaixo:
Objetivo: Perder 20Kg.
O que? | Como? | Quando? |
Exames de saúde | Marcar ida ao médico para solicitar os exames necessários para glicemia, colesterol e outros | Até o mês de fevereiro/2009 |
Dieta balanceada | Marcar ida ao endocrinologista para um dieta balanceada | Maio/2009 |
Atividade física | Academia três vezes por semana acompanhamento de um profissional qualificado | Maio/2009 |
Podemos incluir as seguintes colunas se for necessário em nosso plano de ação: Quem? (no caso da ação de uma intervenção externa como uma secretária por exemplo), Onde? (caso deseje indicar onde vai ser realizado a ação como o nome da clínica ou médico por exemplo) e Quanto? (para um controle financeiro onde você pode dizer quanto vai custar cada ação, conseguindo visualizar o quanto vai ser necessário para que se torne realidade). Repita o mesmo para os demais objetivos que determinamos.
Antes de iniciar a execução de nosso Projeto 2009 devemos registrar o que iremos acompanhar. No exemplo da dieta podemos definir o nosso peso e algumas medidas do corpo para acompanhar a evolução e determinar a periodicidade que iremos atualizar estas informações e como. Uma boa ferramenta para auxiliar nosso trabalho são as planilhas de cálculos, mas na ausência pode ser um caderno ou bloco de anotação
Acompanhamento
É justamente nesta etapa onde o nosso planejamento falha. Não adianta apenas definir e planejar, temos que acompanhar de forma periódica a evolução do nosso projeto.
Vamos retorna para o nosso exemplo da dieta, e levando em consideração que iremos coletar as informações mensalmente sobre a evolução de nosso esforço e anotando em nossa planilha de calculo. Após a coleta da informação é necessário fazer uma avaliação da evolução e verificando se iremos atingir nossa meta. Uma boa prática e criar uma tabela de referência que irá nos ajudar nesse trabalho.
Como todo planejamento, a grande maioria, é sujeito a falha, caso seja identificado que estamos desviando de nossas metas, seja do plano de ação ou da evolução planejada, devemos re-planejar, gerando assim novas ação.
Ações de Re-planejamento
Quando identificamos que nossas ações planejadas não estão sendo suficientes para que possamos atingir nossos objetivos, devemos criar novas ações complementando ou corrigindo o planejamento atual. Da mesma forma que as ações iniciais, devem ser planejadas e acompanhadas, avaliando assim seu impacto sobre a evolução do projeto.
Aproveito para lembrar que sempre que fazemos mudança no projeto original, podemos ocasionar algum tipo de impacto no projeto como um todo. Avalie com cuidado todas as mudanças evitando surpresas no momento que sejam incluído na evolução.
Riscos
Como todo projeto, nosso Projeto 2009 deve possuir uma série de riscos. Neste artigo expliquei como mapear e cuidas dos risco do seu projeto.
Não deixe que um risco não mapeado estrague seus projetos para 2009.
Sei que ao ler este artigo, você possa imaginar o trabalho que dá manter todos esses controles para garantir que sua simples dieta para emagrecer ou simplesmente mudar de emprego. Procure ao criar o planejamento deixar o mais simples possível, mas de forma a não deixar nenhuma ação essencial de fora. Caso você sinta a necessidade de incluir mais controles sobre a evolução do projeto, você pode ir incluindo sempre que necessário, sendo que a remoção de um controle também pode ser realizado, se necessário.
Antes de finalizar, lembre de fazer uma avaliação periódica do projeto e uma no final, criando assim um banco de conhecimento contendo informações para seus próximos projetos dos anos seguintes.
Espero que tenham gostado, um feliz 2009 antecipadamente e até a próxima.
domingo, 26 de outubro de 2008
O que fazer com os riscos do projeto
Quando iniciamos o planejamento de um projeto, devemos verificar os riscos que podem comprometer a evolução do projeto e até mesmo torna-lo inviável. Um erro muito comum é subestimar os risco que envolvem o projeto, normalmente por acreditar que não irá acontecer conosco.
Ao elaborar o “Plano de Gerenciamento de Risco”, devemos levar em consideração:
Probabilidade: qual a chance do risco acontecer? Devemos identificar o risco e criar uma escala. Eu utilizo o tabela abaixo para mapear a probabilidade do risco.
Impacto: O que pode acontecer ao meu projeto se esse risco acontecer? Assim como a probabilidade devemos identificar e criar uma escala. Veja a tabela abaixo que utilizo para mapear o impacto do risco.
Após o levantamento inicial podemos definir uma escala para este risco. Veja a tabela abaixo que utilizo.
Desta forma podemos identificar mais facilmente quais os riscos que devemos priorizar. Lembre que os riscos podem acontecer em uma determinada fase, minimizando assim o esforço no decorrer do projeto. Para isso podemos criar uma tabela contendo os riscos identificados e as fases do projeto e assim fazer um mapeamento.
Tão importante quanto mapear os riscos é saber o que fazer com eles. Então podemos classificar os riscos da seguinte forma:
Aceitação passiva: estamos preparado para o risco e não podemos fazer nada, é o exemplo de uma enchente na região onde estamos trabalhando.
Aceitação ativa: estamos preparados para o risco e prontos para agir, normalmente através de planos preventivos e de contingência, é o exemplo de um atraso na entrega de uma determinada aquisição do projeto.
Transferir: conhecemos os risco e não queremos assumir caso aconteça, é o exemplo de uma aquisição que deve ter um transporte marítimo com o risco de afundar, então podemos fazer um seguro. Caso aconteça, não teremos um prejuízo financeiro, apenas no cronograma.
Evitar: normalmente o risco possui um grande impacto no projeto e com uma probabilidade muito alto, que pode inviabilizar o projeto, desta forma devemos evitar este caminho, sendo necessário replanejar o projeto e seu for o caso cancelar.
Antes de finalizar este artigo, lembre que devemos ter para cada risco um plano preventivo, onde iremos planejar o que devemos fazer para o risco não aconteça e um plano de contingência, contendo as informação de como proceder para minimizar o risco no projeto, caso ele venha a acontecer.
Espero que tenha gosta, e até a próxima.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Projeto de Software
Lembro que quando comecei a desenvolver, a documentação gerada pelo "analista de sistemas" era basicamente um lista de requisitos, o diagrama de blocos (acredito muito aqui não chegaram a conhecer), diagramação das telas e relatórios entre outros poucos documento. Também era feito o diagrama da estrutura de armazenamento. Com esta documentação, o programador dava início ao desenvolvimento. Observe que não era dado a devida importância de validar o que seria desenvolvido, deixando esta processo para ser feito com o usuário em uma etapa seguinte, fazendo assim as adequações necessária.
Poucos anos depois, não mais que 10 anos, vejo um cenário bastante diferente no Brasil, onde é realizado um planejamento de como será desenvolvido o software, tarefa esta realizada pelo gerente de projeto e utilizando as técnicas do PMBOK. Aprovado o planejamento, começa a Especificação do Software com o Analista de Sistemas elicitando os requisitos, elaborando os casos de uso, fazendo prototipagem do software e criando o Diagrama de Entidade Relacional (DER) do banco de dados. Toda a documentação gerada deve ser validada pelo usuário antes de ser desenvolvido, minimizando assim o trabalho que seria necessário para adequar a realidade do usuário.
Podemos observar que a principal mudança que ocorreu durante o tempo foi a importância para o planejamento do software (sei que alguns podem comentar sobre a evolução nos ambientes de programação, mas os problema continuariam existindo sem o planejamento), permitindo assim que as mudanças possam ser realizadas ainda na fase conceitual. Como vantagens podemos citar:
- Maior controle sobre o custo do Software
- Ajustes ainda na fase conceitual
- Controle dos riscos
- Entrega aderente ao escopo especificado, entre outros
E você, ainda continua desenvolvendo sistema? Deixe seu comentário sobre a evolução para a construção de software.
Espero que tenha gostado e até a próxima.
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
WebIntegrator - Trabalhando com páginas
Da esquerda para a direita temos as seguintes opções:
- Nova página: Como o próprio nome já diz, permite criar uma nova página no projeto
- Definição: Mostra a página contendo as informações da página. Veja o artigo anterior para maiores informações.
- Pré-Página: Utilizada para criar a regra de negócio ao ser carregado a página.
- Pós-Página: Utilizada para criar a regra de negócio ao ser feito submissão da página para ela mesma.
- Assistente: Chama um wiazrd para a criação das páginas usando componentes e templates. Este recurso permite uma produtividade muito alta quando estamos desenvolvendo uma aplicação. Porém se não souber usar de forma correta não vai fazer nenhum milagre.
- Visualizar: Carreta a página no navegador. Lembrando que para funcionar é preciso estar sem segurança ativa e Acessar sem login.
- HTML: Para os desenvolvedores mais experientes, podem utilizar este recurso. Será mostrado uma janela com o código da página. Ao contrário do Assistente, não podemos utilizar as vantagens de templates e componentes.
- HTML: Parecido com o HTML, porém exibe o código jsp gerado pelo WebIntegrator. É possível editar o código da página, do pré-pagina e do pós-pagina.
O WebIntegrator utiliza o principio de pré e pós páginas para executar as regras de negócios. Iremos utilizar este recurso para realizar consulta em banco de dados, criar gráficos, chamar os conectores java entre outros recursos. Antes precisamos entendo como funciona. Veja a imagem a seguir.
Quando fazemos uma requisição para uma página .wsp, o WebIntegrator executa primeiro a pré-página, é lá que iremos colocar a nossa regra de negócio.
Como podemos ver na imagem, temos alguns elementos que podemos utilizar para compor nosso código. A grande vantagem que temos em utilizar o WebIntegrator é que iremos simplesmente preencher campos com as informações, enquanto que a ferramente gera o código JSP necessário para executar. Quando a execução do pré-página termina, será processado o conteúdo da página que iremos criar utilizando o assistente ou o próprio editor HTML.
Quando submetemos a página, seja por link ou por formulário, antes de executar o pré-página, o WebIntegrator executa o pós-pagina. Podemos utilizar para realizar inserts ou updates em um banco de dados, por exemplo.
Vou ficar por aqui neste artigo, no próximo iremos conhecer os elementos que fazem parte do pré e pós página. Abraços e até a próxima.
Projeto: Supermercado
Como você realiza suas compras no supermercado? Sempre escutamos que devemos utilizar uma lista com todos os itens que iremos comprar e procurar não levar nada que esteja fora dela, principalmente agora em época de aumentos dos preços. Agora, o que compra de supermercado tem a ver com planejamento e gestão de projetos?
Você conseguiu encontrar a ligação? Podemos considerar que cada ida ao supermercado pode ser tratado como um projeto, exigindo assim um planejamento, acompanhamento, e claro, encerramento.
Como podemos planejar nosso projeto Supermercado. Devemos começar com uma lista de produtos que podemos comprar no supermercado e verificando o que estamos precisando comprar ou que pode acabar até a compra seguinte. Verifique a quantidade de cada produto para garantir sua duração entre o período das compras, exceto se for perecível.
Não esqueça também de compor sua lista de compras com os produto e quantidades para não esquecer nada. Um dica que deixo é a forma de organizar a sua lista de compras. Normalmente sabemos qual o super mercado que iremos realizar nossas compras e de certa forma como ele é dividido. Normalmente é divido por material de limpeza, frutas e verduras, bebidas, frios, padaria entre outros setores. Desta forma podemos fazer nossa lista da seguinte forma:
- Material de limpeza
- Sabão em pedra (1cx)
- Sabão em pó (3 pedaços)
- Desinfetante (2litros)
- Padaria
- Pão frances (10 unidades)
- Torradas (1 pacote)
- Pão de caixa (2 pacotes)
- Bebidas
- Suco de laranja (2 cx)
- Suco de limão (1cx)
- Chá gelado (3 x 1litro)
Claro que o planejamento de sua lista pode variar, incluindo outras informações como preço da última compra, por exemplo. Com a nossa lita pronta vamos para a etapa seguinte de nosso projeto que é a execução, ou seja, a compra.
Nesta etapa basta seguir o que foi planejado em nossas compras e tomar o devido cuidado para não fugir de nossa lista. Deixo a sugestão de anotar o valor dos produtos e com o uso de uma calculadora ou de um PDA e um programa de planilha ou especifico para compras como o HandShopp para Palm verificar o total de suas compras até para evitar surpresas no caixa. Caso você tenha um registro dos preços de suas últimas compras é possível calcular de forma antecipada o quanto irá gastar em sua próxima compra,além de poder verificar a váriação de preço.
Quando terminamos nossas compras e voltamos para casa, podemos imaginar que o nosso projeto Supermercado esta finalizado, porém não se esqueça de registrar as lições aprendidas.
Mas afinal, o que podemos aprender com nossas compras? Simples, muita das vezes ao realizar as compras nos deparamos com um produto e gostamos, então é bom registrar para que nas próximas compras você possa voltar a adquirir o mesmo produto. O mesmo acontece quando compramos uma determinada marca e acabamos não gostando. Para facilitar este trabalho, normalmente tiro foto dos produtos e crio um álbum no PDA ou celular.
Espero que este artigo facilite suas compras, da mesma forma que tem me ajudado em realizar as minhas. Até a próxima.
sábado, 4 de outubro de 2008
WebIntegrator - Criando página (Parte 1)
Localize na área 1 o item páginas e clique. Observe que no espaço 2 vai aparecer a estrutura de páginas do projeto.
Esta estrutura é criada fisicamente em forma de estrutura dentro do diretório webapps do tomcat. Em outra oportunidade entrarei em detalhes sobre como o WebIntegrator guarda o projeto.
Vamos entender as informações que temos na imagem acima.
- Título: Utilize este campo para colocar o título da página. Esta informação será armazenada em uma variável do WebIntegrator e é útil quando utilizamos o template de página.
- Identificador: É o caminho da página que será criada, exemplo, cadastro. Não coloque a extensão .wsp, pois o webintegrator cria automaticamente para você. Caso você coloque a extensão .wsp o WebIntegrator irá criar a página cadastro.wsp.wsp. Se a página em questão ficar dentro de uma estrutura de diretórios, indique o caminho completo. Exemplo: usuario/cadastro, onde usuario é o diretório e cadastro o nome da página ser criado.
- Segurança Ativa: Marque esta opção para aumentar a segurança de sua aplicação. Esta opção não permite que a página seja chamada de forma direta pelo navegador. Para acessar esta página deve ser criado uma página de acesso que contenha um link ou submissão de formulário para esta página.
- Acessar sem login: Verifica se foi realizado o login antes de acessar esta página. Caso não tenha sido realizado, a aplicação será desviada para a página de login.
As demais opções estarei mostrando no decorrer do curso.
Para o nosso exemplo, vamos criar uma página chamada consulta, preenchendo os campos conforme mostrado abaixo:
- Título: Consulta de informações
- Identificação: consulta (cuidado com o nome de sua página pois é utilizado a estrutura de arquivos do sistema operacional)
- Segurança ativa: Não
- Acessar sem login: Sim
E clique no botão gravar
Parabéns, você acaba de criar a sua primeira página utilizando o webintegrator. Para não deixar este post muito longo, na aula seguinte continuarei falando sobre as página no WebIntegrator.
Espero que tenha gostado, comente ou envie e-mail. Abraços e até a próxima.
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Lições Aprendidas
Sempre que estamos envolvidos em um projeto nos preocupamos que todas as etapas sejam executadas de forma que as ações necessárias sejam cumpridas dentro do prazo, e acabamos esquecendo um detalhe muito importante, as lições aprendidas com o projeto.
Quando estamos concluindo o projeto, normalmente as pessoas envolvidas já estão se desligando da equipe, ou envolvidas realizando os ajustes necessários para a conclusão dentro do prazo estabelecido.
Mas porque é importante uma reunião para as lições aprendidas e o que fazer com elas? Como já expliquei em outros artigos, um projeto pode ser para atividades do cotidiano, como um passeio na serra, uma festa de amigos, um evento na empresa entre outros. Desta forma acabamos aprendendo com a evolução do projeto. Este aprendizado pode ser para o que foi útil ao projeto, bem como as dificuldades encontradas.
Logo após o encerramento do projeto, é importante reunir as principais pessoas que participaram do projeto e realizar um Brainstorming sobre o projeto, registrando todas as informações que sejam consideradas importantes, seja em um documento padronizado ou em uma simples memória de reunião. Esta informação deve ser guardada de forma a criar um banco de informações para referências em projetos similares futuros venham a ser realizados.
Vamos exemplificar a importância de registrar as lições aprendidas do projeto.
Projeto Férias de Final de Ano
Todos sonham com as férias de final de ano para conhecer ou retornar para um cantinho aconchegante do mundo. O planejamento começa meses antes da viagem, no nosso caso, 6 meses antes vamos começar a pesquisar nas agência de viagem nossas opções de destino. Não vou entrar muito em detalhes do projeto, procurando focar apenas os pontos principais.
Para a nossa viagem temos que nos preocupar com uma série de detalhes, como contas a pagar durante o período, segurança de nossa casa, alimentação de bicho de estimações, malas, roupas, enfim, muitos detalhes. Por mais que seja planejado alguma coisa acaba sendo esquecido.
Vou resumir em alguns exemplos nossa viagem. Primeiro caso é uma recomendação de nosso vizinho que já tinha visitado cidades parecidas com o nosso destino e sugeriu o tipo de programação que deveríamos fazer. Devemos registrar essa informação caso tenha sido boa para a nossa viagem para que nas próximas viagens similares possamos utilizar. Vamos agora a dois exemplos para que não sejam esquecidos nos próximos projetos. Na pressa de viajar, esquecemos o carregador de nossa câmera fotográfica e tivemos que comprar outro durante a viagem ou reduzir a quantidade de fotos registradas economizando a bateria. Outro exemplo é descobrir que esquecemos de suspender a entrega do jornal durante esse período.
As lições aprendidas devem ser registradas e guardadas em local seguro e fácil acesso, pois serve de referencia para outros projetos.
E você, registra as lições aprendidas de seus projetos?
Espero que tenha gostado e até a próxima.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
WebIntegrator - Manipulando Variáveis
Vamos ver hoje como funciona as variáveis no WebIntegrator.
A manipulação de variáveis no WebIntegrator é simples. Não precisamos nos preocupar com o tipo de informação que estamos manipulando, sendo este procedimento realizado pelo WebIntegrator de forma transparente. Sempre que colocamos uma informação entre | (pipelines) o WebIntegrator processo retornando o valor armazenado. Exemplo, quando usamos |valor| o WebIntegrator procurar processar esta informação retornando seu valor. Este procedimento pode ser feito em diversos lugares dentro do WebIntegrator, e não apenas a nível de página, o que torna o ambiente muito poderoso para o desenvolvimento de aplicações.
Como podemos ver na figura abaixo, existem basicamente três tipos de variáveis.
Como podemos ver, as variáves do WebIntegrator pode ser criada em três níveis: Requisição, Sessão e Aplicação. Vamos entender como funciona cada nível.
Requisição
Este é tipo de variável mais utilizado nas aplicações WebIntegrator. O ciclo de vida inicia na requisição da página e terminar quando ela é visualizada. O prefixo tmp. determina o tipo da variável de requisição.
Exemplos de variáveis:
- |tmp.nome|
- |tmp.identificacao.usuario|
- |tmp.valor.venda|
- |tmp.data|
Caso seja necessário enviar o conteúdo de uma variável de requisição para a página seguinte, utilizamos campo oculto ou através do link, conforme abaixo:
- input type="hidden" name="tmp.valor" value="|tmp.valor|"
- a href="http://servidor:8080/aplicacao/pagina.wsp?tmp.valor=|tmp.valor|"
Sessão
As variáveis de sessão possuem um ciclo de vida maior que os de requisição, persistindo durante a sessão do usuário na aplicação. Utilizamos este tipo de variáveis quando precisamos guardar uma informação que deve ser utilizada na aplicação de uma forma geral.
Quando criamos a variável sem utilizarmos um prefixo, exemplo |nome|, estamos criando uma variável de sessão, que deve persistir até que sessão seja encerrada ou seja apagada pelo WebIntegrator. Se for utilizado o prefixo pvt. esta variável deve ser setada pela aplicação, não sendo alterada pela requisição. Um exemplo de uso é a identificação de um usuário logado no sistema.
As variáveis de sessão são individuais para cada sessão da conexão, ou seja, se a variável |identificacao| for setada pelo usuário 1 com o valor 123 não interfere com o valor setada pelo usuário 2 que poderia ser 456.
Exemplos de variáveis:
- |login|
- |pvt.identificacao|
- |cadastro.valor|
- |tmp.data|
Por ser uma variável de sessão, não precisamos enviar junto com a requisição da página.
Aplicação
Muito parecida com as variáveis de sessão, porém o ciclo de vida é extendido para a aplicação WebIntegrator. Utilizamos o prefixo app. para setar o valor da variável.
Este tipo de variável é útil quando precisamos manter informações para a aplicação. Podemos citar como exemplo o titulo da aplicação. Quando o valor desta variável é modificado, é refletido para o usuário assim que for realizado uma requisição de página. Ao contrário das variáveis de sessão, o valor é compartilhado para todos os usuários da aplicação WebIntegrator.
Exemplo de variável:
- |app.titulo.aplicacao|
- |app.email.administrador|
Manipulando as variáveis
O WebIntegrator permite agrupar as variáveis facilitando uma melhor manipulação das informações. Podemos criar a seguinte "árvore" de informações utilizando as variáveis:
- |tmp.cadastro.nome|
- |tmp.cadastro.telefone|
- |tmp.cadastro.cidade|
- |tmp.cadastro.uf|
O webintegrator possui também algumas variáveis internas que estarei abordando no decorrer do curso. Na próxima parte estaremos criando uma página e realizando algumas consultas de informações no banco de dados.
Deixem seus comentários ou enviem e-mail para brenomachado.aju@gmail. Até a próxma.
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Curso de WebIntegrator - Parte 1
O que é o WebIntegrator
Para aqueles que ainda não conhecem, o WebIntegrator é um framework para desenvolvimento de aplicações web utilizando java. A grande vantagem em desenvolver utilizando este ambiente é não precisar conhecer java. Como assim, um ambiente de desenvolvimento java onde não é preciso saber programar em java? Exatamente, o framework procura abstrair a codificação utilizada durante o desenvolvimento. Outras vantagens que podemos citar é o ambiente de trabalho 100% web e a robustez nos códigos gerados.
Então que tipo de aplicação posso desenvolver? Praticamente todo tipo de aplicação, dentro das limitações oferecidas pelo ambiente web. Você precisa apenas conhecer HTML, Javascript e CSS para iniciar o desenvolvimento. Caso você não conheça, não desamime. Você também pode desenvolver com o WebIntegrator utilizando alguns componentes e templates que já vem com ele.
Instalando o WI
A instalação do WebIntegrator é bastante simples. Primeiro você precisa baixar o WI do site www.webintegrator.com.br. Para utilizar você precisa ter instalado e configurado:
- Java 1.5 ou superior
- Tomcat 5.5 ou superior
Inicie o tomcat e faça o deploy do arquivo wi3.war. Pronto, agora abra o navegador e chame: http://localhost:8080/wi3, onde localhost é o endereço do seu servidor e 8080 a porta que o tomcat esta usando.
Se tudo estiver correto, você irá ver a tela de acesso do WebIntegrator abaixo.
Criando um Projeto
Vamos iniciar o nosso primeiro projeto com o WebIntegrator, na tela inicial clique no botão Builder, onde teremos a seguinte tela:
Clique em [Novo Projeto], informe o usuário admin e senha admin e clique no botão Abrir.
Preencha os campos acimas, seguindo as instruções:
- Nome: Digite o nome do seu projeto. Cuidado com esse nome, pois será utilizado para criar a estrutura de diretórios dentro de webapps do tomcat
- Copiar de: Permite que seja informado um projeto como estrutura para este novo projeto. Vamos supor que você tenha um esqueleto de uma aplicação, contendo controle de acesso, menu, funções, imagens entre outras coisas, você pode utilizar este projeto como base para seu novo projeto.
- Descrição: Utilizar descrever seu projeto. Esta informação poderá ser alterada posteriormente.
Conhecendo o ambiente do WebIntegrator
No espaço 1 temos os artefatos produzidos pelo WebIntegrator. São eles: páginas, combos, grids, downloads, uploads, Events e WebServices. Iremos nos aprofundar em cada um deles no decorrer do curso. Este espaço esta sempre visível no navegador.
O espaço 2 são as conexões que podemos realizar com o WebIntegrator, divididos em Banco de Dados e Servidores. O WebIntegrator permite conexão com os principais bancos de dados do mercado. Pode também realizar conexão de FTP, Webservices, POP, SMTP, IMAP entre outros.
Temos no lado direto do navegador, espaço 3, onde iremos trabalhar. O conteúdo deste espaço muda dependendo de nossa atividade. Ao iniciar o WebIntegrator aparece informações referente ao projeto, que pode ser acessada posteriormente clicando em projetos localizado no espaço 1.
Durante o decorrer do curso e em outros posts estarei mostrando mais desta página.
Este post foi um pouco curto, porém acredito que tenha ajudado neste primeiro contato com o WebIntegrator.
Em nosso próximo encontro aprenderemos sobre os tipos de variáveis suportadas pelo WebIntegrator e estarei criando uma página com consulta no banco de dados e exibindo o resultado em uma grid.
Fiquem a vontade para escrever ou deixa comentário. Abraços e até a próxima.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Curso de WebIntegrator
Feirão de Impostos
O consumidor de uma forma geral desconhece o quanto é arrecado de imposto nos produtos que adquiri. Estará acontecendo neste sábado dia 27 de setembro o Feirão do Imposto em mais de 100 cidades brasileiras para que você conheça o quanto você paga de imposto.
Em Aracaju vai ser realizado no Shopping Riomar uma exposição dos produtos e a incidência de imposto, organizado pela Associação dos Jovens Empreendedores de Aracaju, em parceria com a Confederação Nacional dos Jovens Empreendedores (Conaje), onde estará exposto produtos de diversas categorias, como cesta básica, material escolar, material de construção entre outros. Vai ter uma televisão mostrando em tempo real o valor arrecado no Brasil em 2008 de impostos.
Segundo a Associação Comercial de São Paulo, estimasse que a arrecadação total em impostos nos Brasil ultrapassou a barreira dos R$ 700 Bilhões em 2008.
Veja alguns exemplos de impostos nos produtos.
- Medicamentos - 36%
- Conta de Água - 29,83%
- Conta de Luz - 45,81%
- Conta de Telefone - 47%
- Cigarro - 81,68%
- Gasolina - 57,03%
- Leite - 33,63%
- Sabão em Pó - 42,27%
- Esponja de Aço - 44,35%
- Automóvel - 43,63%
- Mensalidade Escolar - 37,68% (Com 5% de ISS)
Como pode ser visto, a carga tributária é alta e é preciso que o consumidor saiba exatamente quanto esta sendo arrecadado e destino que esta sendo dado. Muitos pensam que os empresários são os grandes vilões pelos preços elevados, porém muitas empresas trabalham com margem de lucro em torno de 10%, quando não menos.
Maiores informações sobre o Feirão de Impostos, visite o site . Lá também você vai encontrar a lista completa de impostos, de onde retirei alguns.
Faça sua parte, fiscalize o destino que esta sendo dado ao valor arrecado e contribua para o crescimento do Brasil.
Espero seus comentários sobre o assunto e até a próxima.
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Você conhece a sua equipe?
Mas alguma vez você já parou para pensar em que tipo de membro de sua equipe de trabalho você é? Sei que é muito difícil fazer uma auto avaliação, principalmente para ver os nossos pontos fracos.
Existem basicamente quatro tipos de pessoas dentro de uma equipe:
O garoto problema
É comum encontrar nas equipe aquelas pessoas que sempre temos que explicar diversas vezes o trabalho, e normalmente acaba fazendo errado, ocasionando um desgaste.
Neste caso o gerente necessita atuar de forma intensa, inclusive verificando a execução das atividades.
Normalmente este tipo acaba sendo excluído da equipe por seu gerente, por comprometer o trabalho realizado.
O trabalhador
Este grupo é formado pela grande maioria das pessoas que compõe as equipe de trabalhos.
São aqueles que entendem o que precisam fazer, porém é necessário um acompanhamento por parte do gerente para que seja desenvolvido dentro dos prazos previsto, não comprometendo o trabalho como um todo.
Estas pessoas acabam compondo as equipe das empresas por anos, porém sem muita perspectiva de ascensão de suas atividades.
A estrela
O grande diferencial deste grupo para O trabalhador é a capacidade de se gerenciar, conseguindo realizar as atividades dentro do prazo e da forma esperada.
Este grupo exige uma atuação menor do gerente.
Os membros deste grupo possuem uma grande possibilidade de ascensão dentro da empresa ou projeção em outras.
Pedra preciosa
Este grupo é o sonho de todo gerente. As pessoas que compõe este grupo são pessoas que conseguem além de realizar e auto gerenciar suas atividades, acabam fazendo o chamado algo a mais.
Estas pessoas dificilmente ficam muito tempo nas equipes, pois são chamadas por outras empresas com grandes perspectivas de crescimento.
E então, você descobriu quem é você? Espero que faça parte das Pedras preciosa. Caso não seja, não desânime porque você pode se tornar, basta dedicação e aprendizado.
Siga os exemplos dos que são os melhores e procure superá-los.
Deixo o seguinte conselho:
Se sonha em voar entre as Águias, não ande em terreiro de Urubu (Autor desconhecido)
Espero mais uma vez que tenha gostado, aproveite nosso comentário para deixar sua opinião e até a próxima.
domingo, 21 de setembro de 2008
Medindo o seu projeto
No monento que estamos planejando o projetos temos que elaborar o cronograma. Para a elaboração de um bom cronograma devemos conhecer todas as atividades necessárias para que o projeto possa ser executado e fazer o sequenciamento das tarefas, normalmente usando o PERT/CPM.
Para entender sobre prazos é fundamental compreender os conceitos de: Tamanho, Esforço e Duração.
Para facilita vamos utilizar o exemplo da pintura de uma parede.
Tamanho
Primeiro devemos conhecer o tamanho de nossa atividade. No nosso exemplo da parede é possível medir em metros quadrados.
Vamos imaginar que nossa parede tenha 3 metros de altura e 9 metros de comprimento. Desta forma temos uma parede com 27 metros quadrados.
Esforço
Após definir o tamanho da atividade, é necessário conhecer o esforço para executá-lo.
Para facilitar a compreensão do conceito, vamos fazer a analise sobre o recurso que será utilizado para executar a pintura da parede, o pintor.
Como sabemos, cada profissional possui a sua produtividade, ou seja, vai levar tempos diferentes para pintar a mesma parede. Primeiro precisamos medir a produtividade deste profissional, que pode ser feito através de uma avaliação ou partindo de coleta de informações estatísticas dos trabalhos realizados por ele. Para o nosso exemplos, vamos imaginar que o nosso pintor consiga pintar 5 metros quadrados em 1 hora. Lembrando que este valor muda de pintor para pintor.
Se temos uma parede de 27 metros quadrados e o nosso pintor consegue pintar 5 metros quadrados por hora, o nosso esforço para realizar esta atividade será de 5 horas e 24 minutos para pintar a parede, definindo assim o esforço necessário.
Duração
Outra importante informação para a definição do prazo, é a duração. Sabemos que o pintor de nosso exemplo vai levar 5 horas e 24 minutos para concluir a pintura da parede, mas em quanto dias essa atividade vai durar. Vamos imaginar que por algum motivo o pintor possa apenas trabalhar durante duas horas por dia, desta forma ele vai levar aproximadamente 3 dias para concluir a pintura.
Com estes conceitos, podemos definir como a nossa atividade vai ser realizada, podendo definir o perfil do recurso que será necessário alocar baseado no esforço e na duração para a realização. Assim evitamos estar alocando um recurso que possua uma boa produtividade para uma tarefa onde temos um folga na duração.
Espero que tenha gostado e até a próxima.
domingo, 14 de setembro de 2008
Você conhece o seu negócio
Recentemente estava revendo alguns livros e me deparei com um que acho bastante interessante, "Quem mexeu no meu queijo" de Spencer Johnson. Neste livro o autor fala sobre ratos que descobrem uma mina de queijo e simplesmente se acomodam até o dia que o queijo acaba, e alguns, enquanto tentavam entender o que aconteceu, tinham outros ratos que buscavam caminhos para novas minas de queijos de forma a garantir sempre sua comida.
Da mesma, muitos empresários e empreendedores, desconhecem o mercado onde o seus produtos estão atuando e se garantem que vão continuar sendo sua fonte de renda eterna, e quando são pegos de surpresa não sabem o que fazer para reverter a situação.
Um ferramenta que podemos utilizar para avaliar um setor ou produto de nosso negócio é a Matriz BCG criada pelo Boston Consulting Group. A matriz possui duas dimensões onde são avaliados o crescimento do mercado e a participação relativa do mercado. Quanto maior a participação do mercado de um produto ou quanto mais rápido o mercado cresce, melhor para seu produto.
Após uma analise de seu mercado, podemos chegar aos seguintes resultados:
- Estrela:Exige grandes investimentos e são lideres de mercado gerando altas receitas. Possuem um bom equilíbrio em relação ao fluxo de caixa, mas com a diminuição do crescimento do mercado, acabam se tornando vacas leiteiras, isso se não tiver perda de mercado.
- Em questionamento:Também conhecido comocriança-problemática, é quando exigem um grande investimento e não possui uma grande participação de mercado, sendo sentido principalmente no fluxo de caixa. Se não for tomado nenhuma providência para aumentar a sua participação no mercado, pode vir a se tornar um abacaxi, porém, também pode vir a se tornar uma estrela se for bem trabalhado no mercado.
- Vaca Leiteira: Possui altos lucros e geração de caixa de fluxo, e como não possuem um mercado em crescimento não precisam de altos investimento. Normalmente é a base de grande empresas.
- Abacaxi: Também conhecido como cachorro vira-lata devem ser evitados ou minimizados pelas empresas. Tentando recuperar o mercado, são elaborados altos planos de recuperação. Se for o caso, deve ser avaliado constantemente e tomada a decisão de abandonar o produto.
Sua principal vantagem é não criar um plano único para avaliar o seu negócio, permitindo criar estrategias separadas.
Algumas desvantagens:
- Alta participação de mercado não é o único fator de sucesso
- Crescimento de mercado não é o único indicador de atratividade de um mercado
- Às vezes um "abacaxi" pode gerar mais caixa que uma "vaca leiteira"
E então? Descobriu como anda o seu produto.
Espero que tenha gosta e deixe seus comentários. Abraços e até a próxima
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Ferramenta para Desenvolvimento WEB
EMPRESA SERGIPANA ITX TECNOLOGIA DISPONIBILIZA SOLUÇÃO WEBINTEGRATOR NO PORTAL DE SOFTWARE PÚBLICO
A empresa ITX Tecnologia da Informação Ltda., sediada em Aracaju/SE, filiada à ASSESPRO, fundada no início de 2001 com objetivo de produzir um ambiente de alta produtividade para internet, disponibilizará neste mês de setembro a solução Webintegrator para toda a sociedade, no Portal do Software Público Brasileiro (www.softwarepublico.gov.br).
A empresa entende que a produção de conhecimento colaborativo gera muitas vantagens para a sociedade e empresas. Desde sua fundação o desejo da ITX era de abrir o código para comunidade. No início a preocupação era atender demandas por suporte técnico e ter o desafio de criar uma comunidade de usuários e desenvolvedores que pudesse apoiar a iniciativa.No momento em que o Webintegrator possui seu estágio maduro de desenvolvimento, sendo utilizado em vários projetos e com uma lista de discussão ativa, a empresa aposta que a disponibilização da solução no portal do Software Público é a forma mais rápida e eficiente para a criação de sua comunidade, em que todos possam usufruir do ambiente e colaborar para sua evolução.Webintegrator é um ambiente de alta produtividade para o desenvolvimento de aplicações Web em plataforma Java, que cria facilidades de uso e acelera o aprendizado técnico dos desenvolvedores. Veja algumas de suas características:A ITX Tecnologia ao disponibilizar o Webintegrator, segue o mesmo caminho de outra empresa privada, a Light Infocon Tecnologia S/A, que liberou em abril deste ano as soluções LightBase e GoldenDoc.
- Ambiente 100% Web, permitindo o desenvolvimento e a manutenção remotos;
- Assistentes para a construção de páginas e de código SQL com interfaces simples e de alto nível;
- Componentes de interface e eventos pré-programados;
- Definições da aplicação mantidas em arquivo XML (especificação aberta);
- Geração de código-fonte aberto padronizado;
- Integração com classes desenvolvidas em Java através de conectores;
- Geração automática de documentação do projeto;
- Suporte a Web Services (cliente e servidor).
FONTE: http://www.softwarepublico.gov.br/web/one-entry?entry_id=5999414
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Você sabe como estimar o valor de seu projeto
Existem basicamente duas forma de fazer a estimativa de um projeto.
Método TOP-DOWN
Como Funciona
Normalmente utilizamos esta técnica sem sabermos. Quando o cliente diz o que deseja para o seu projeto e simplesmente informamos o valor, estamos aplicando o método TOP-DOWN.
Vantagens
- Normalmente é usada na fase inicial do projeto
- Mais rápido para ser informado ao cliente
- Útil para medir o interesse do cliente no projeto
- Utilizada em projeto quando não temos informações detalhadas
- Baseado em experiências anteriores
- Deve ser realizado por uma especializada
- Possuir grande risco ao estimar o custo do projeto
Como Funciona
Este método consiste em realizar o planejamento das ações necessárias para a execução do projeto. Normalmente fazemos a Estrutura Analítica do Projeto (EAP) para definir os pacotes de trabalhos, avaliar os recursos necessários para a execução da atividade e o tempo que dispomos para executar.
Vantagens
- Maior precisão
- Desenvolve o comprometimento da equipe
- Baseado na analise detalhado do projeto
- Fornece a base para monitoramento e controle do projeto
- Maior esforço de tempo, custo e recursos para desenvolver a estimativa
- Tendência do time "inflar" as estimativas
- Requer que o projeto esteja bem definido e entendido
Espero que tenha gostado e até a próxima.
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Mudança de RSS
Usando Mind Map para construir WBS
- Deve possuir as tarefas e não as ações
- Não deve exceder 100 elementos terminais. Se necessário quebre em subprojetos.
- Não deve exceder de 3 a 4 níveis de profundidade.
- Um pacote de trabalho deve ter entre 8 e 80 horas de duração.
Após a elaboração do mapa mental e reunido os pacotes de trabalhos do projeto, podemos finalmente fazer a nossa EAP, conforma a figura abaixo.
Em breve estarei escrevendo mais sobre mapa mental, não apenas na área de gerência de projeto.
Espero que tenha gostado e até a próxima.
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Planejamento Estratégico - Parte 3/3
Para a elaboração de um plano de ação, é fundamental saber:
- Quem vai fazer
- O que
- Quando
- e Como
Realizado este levantamento precisamos saber se o nosso plano foi bem elaborado. Isso pode ser feito realizado alguns questionamentos.
- Os objetivos do plano esta claro?
- São específicos?
- São mensuráveis?
- São desafiadores, porém alcançáveis?
É possível que você crie seus próprios questionamentos, de acordo com o tipo de plano que você esta elaborando.
Uma vez concluído o plano de ação, não se esqueça de realizar o acompanhamento periódico fazendo os ajustes necessários. Também não se esqueça de comunica o andamento das ações definidas e eventuais mudanças que possam acontecer para todos os interessados, garantindo assim que todos possam colaborar, direta ou indiretamente, para o sucesso de seu planejamento.
Espero que tenha gostado e até a próxima.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Primeiras impressões do Chrome
Neste artigo vou fazer um review inicial sobre minha primeira impressão com o novo navegador do Google, o Chrome. O processo de instalação foi fácil e rápido, bastando fazer o download de um pequeno programa e ao ser executado foi realizado o download e instalação do programa. O único procedimento que precisei fazer foi importar os dados do firefox, que realizou com sucesso.
Ao iniciar o programa, o tempo que ele necessitou para iniciar foi bastante inferior ao utilizado pelo Firefox e o Internet Explorer na mesma máquina. Ao ver o Chrome pela primeira vez, o que mais me chamou a atenção foi a página inicial dele, onde mostra os seus sites mais visitados e seus favoritos recentes, este recurso pode ser desabilitado, além da pesquisa do google, claro que isso não poderia faltar. No canto inferior possui um link chamado de "Mostrar histórico completo" onde podemos visualizar nossas atividades na internet, praticamente minuto a minuto.
Outra caraterística que notei foi o tempo de carga das páginas, também muito mais rápido que o Internet Explorer e o Firefox.
Após passar o momento de encanto pelo novo navegador, resolvi fazer algumas comparações mais aprofundadas e percebi que ainda vou precisar de um tempo para procurar, isso se tiver, alguns plugins que utilizo no Firefox.
Outro fator que me chamou a atenção é que na empresa temos uma aplicação WEB e algumas funcionalidades baseada em javascript não estavam funcionando correta. Uma delas é montagem de um menu e outro é um recurso Ajax.
Em um resumo de minha primeira experiência com o novo navegador, decidir que irei utilizar no dia a dia e apenas para alguns casos especifícos irei utilizar o Firefox.
Em breve estarei postando mais impressões sobre o Chrome para vocês.
Espero que tenha gostado e até a próxima
Planejamento Estratégico - Parte 2/3
- Analise SWOT
- Analise Competitiva - Porter
- Matriz BCG
Analise SWOT
História
Dentre essas técnicas vamos fazer uma analise mais aprofundada na Analise SWOT. Não se sabe exatamente quando e por quem ela foi criada. Segundo HINDLE & LAWRENCE (1994) a análise SWOT foi criada por dois professores da Harvard Business School: Kenneth Andrews e Roland Christensen. Por outro lado, TARAPANOFF (2001:209) indica que a idéia da análise SWOT já era utilizada há mais de três mil anos quando cita em uma epígrafe um conselho de Sun Tzu: “Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças ” (SUN TZU, 500 a.C.) Apesar de bastante divulgada e citada por autores, é difícil encontrar uma literatura que aborde diretamente esse tema.
Utilizando a Analise SWOT
Esta analise consiste em dividir o cenário a ser estuda em ambiente externo (oportunidades e ameaças) e interno (forças e fraquezas). Esse cenário é representado pela matriz SWOT, conforme a figura abaixo.
As forças e fraquezas se relacionam entre se e determinam a situação atual do projeto ou negócio, quase sempre, fatores internos, enquanto que as oportunidades e ameaças são antecipação do futuro e estão relacionados a fatores externos.
O ambiente interno é resultado de planejamentos estratégicos de atuação definidos pelos gestores , sendo assim, quando for percebido um ponto forte, ele deve ser ressaltado ao máximo e quando for percebido um ponto fraco, deve-se agir para controla-lo, ou minimizar seus efeitos.
No ambiente externo é totalmente fora do controle de seus gestores, mesmo assim é importante conhecer e monitorar com frequencia de forma a aproveitar as oportunidades e evitar as ameaças, o que nem sempre é possível, porém pode ser feito um planejamento para minimizar seus efeitos.
A Matriz SWOT deve ser utilizada entre o diagnóstico e a formulação estratégica propriamente dita.
Feito essa analise, estamos prontos para darmos inicio ao planejamento estratégico. Confira este artigo para que você possa entender um pouco sobre plano de ação.
Espero que tenha gostado e até a próxima parte deste artigo.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Planejamento Estratégico - Parte 1/3
- Ninguém começa uma guerra sem antes definir o que pretende atingir através dela e como pretende conduzi-la nos mínimos detalhes (Carl Von Clausewitz, Da Guerra, 1832)
- A arte de vencer o inimigo (Karl Von Clausewitz, 1832)
- A arte de vencer o inimigo sem lutar (Sun Tzu, Filósofo e General, China, há 2500 anos atrás)
- Estratégia é quando você está sem munição, mas continua atirando para que seu inimigo não saiba (Autor Desconhecido)
Para uma definição mais técnica seria:
A orientação para o futuro, visando a interação com o ambiente competitivo da empresa e a otimização dos lucros (Pearce e Robson, 1985)
Podemos notar que o planejamento estratégico esta diretamente ligado a batalhas e que alguns conceitos foram criados por generais. Algumas empresas definem suas reuniões de planejamento como se fosse para uma batalha. A FedEx, por exemplo, utiliza a War Room para definir as próximas estrategias que estarão tomando.
Por ser uma das principais ferramentas para a administração moderna, deve ser elaborado sempre procurando refletir ao máximo as necessidades e limitações, conhecido como cenário. O planejamento estratégico deve ser elaborado para um objetivo definido e o período onde deve ser executado. Como todo planejamento deve possuir um acompanhamento e devidamente comunicado as partes interessados sobre sua evolução.
Alguns exemplos de planejamento estratégico:
- Trilha com amigos
- Campanha promocional para uma data comemorativa
- Aquisição de uma máquina para uma empresa
- Reforma de uma casa
- Pescaria no final de semana
- além de muitos outros que poderíamos citar
Na próxima parte estaremos vendo as técnicas utilizadas para elaboração de um planejamento estratégico.
Espero que tenha gostado, fique a vontade para deixar seus comentários. Até a próxima.
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Quem não se comunica se trumbica!
Um dos grande problemas que existe na administração moderna, seja a nível de negócio ou de projeto, é a comunicação entre as partes interessadas. O Velho Guerreiro já dizia que quem não se comunica se trumbica.
Em recente estudo realizado pelo PMI Rio em 2007, 64% das organizações informaram que o principal problema consiste em comunicar. Em 2005 apenas 37% das empresas consideram a comunicação no momento do planejamento, subindo para 67% em 2007.
Para o mundo moderno a informação é o grande diferencial que envolve o sucesso ou fracasso, seja de seu projeto ou negócio. Não basta apenas dispor da informação, mas a velocidade com que recebemos é fundamental nos dias de hoje, porém devemos tomar o cuidado para que o excesso de informação não dificulte o nosso trabalho.
Afinal, o que devemos comunicar e como fazer isso. O primeiro passo é criar um plano de comunicação que deve conter:
- O que: É importante definir o que queremos comunicar. Caso não consiga descrever é porque provavelmente não é preciso. Um exemplo de comunicação poderia ser: Alteração no escopo do projeto.
- Como: Iremos agora explica como essa comunicação pode deve ser realizada. Ela pode ser através de e-mail, reunião, lembrando de registrar em ata ou memória, comunicados internos dentre muitas formas. Para o nosso exemplo poderia ser: A comunicação deve ser realizada em reunião com as partes interessadas.
- Responsável: Toda comunicação deve ter uma pessoa responsável por esta ação. Poderíamos citar no nosso exemplo:Gerente de Projeto.
- Para Quem: E conseqüentemente possui uma pessoa ou grupo interessado em receber a informação. Exemplo: Alta direção, Gestor do Projeto.
- Periodicidade: Aqui iremos definir o que ira estimular a comunicação. Este pode ser diário, quinzenal, mensal, anual, em uma data definida ou como para o nosso exemplo: Sempre que necessário, uma vez que o evento vai ser ocasionado sempre que for modificado o escopo do projeto.
O plano de comunicação uma vez definido deve ser monitorado periodicamente de forma a garantir que esta sendo executado e melhorado, caso seja necessário. Para um melhor gerenciamento da comunicação, organize em pastas, seja físicas no armário ou no seu programa de correio eletrônico. Tão importante quanto comunicar em tempo hábil é conseguir localizar essa informação em nossos arquivos. Não esqueça também de manter cópia dos seus principais documentos, evitando sua perda. No caso de documentos eletrônicos mantenha um processo de backup e recuperação definido e sendo executado diariamente. A perda de uma informação pode comprometer seu negócio.
Para que a comunicação possa ser considerada bem considerada e atingir seu objetivo, é necessário que fique registrada. Evite utilizar comunicações informais, como telefonemas, que apesar de ser intrusivo a pessoa pode não estar totalmente disponível para se concentrar no assunto.
Desejo sucesso nos seus projeto e fique atendo para que suas mensagens cheguem a todos que possam interessar.
Espero que tenha gostado e convido que deixe nos comentários as técnicas de comunicação que você utiliza. Até a próxima.