Sempre escutamos que os projetos estão atrasados e por conta disso vai custar mais caro. Afinal, como é possível prever o custo no final de um projeto. Para isso existem diversas técnicos, onde irei abordar uma das mais utilizadas, conhecida como Valor Agregrado.
O cálculo do Valor Agregrado para serve fazer o acompanhamento do projeto, permitindo saber se encontra-se ou não no prazo. Lembro que um projeto no prazo é aquele que encontra-se dentro do planejado, nem adiantado ou atrasado. Para isso os cálculos são feitos baseados em valores financeiros do projeto. O maior erro de um gerente de projetos é fazer o acompanhamento utilizado os percentuais de conclusão das atividades, pois pode descobrir tarde que vai precisar fazer hora extra ou levar a equipe a exautão para concluir no prazo.
Neste post, vou focar apenas na estimativa final do custo do projeto, sem me preocupar se encontra-se ou não no prazo.
Vamos supor que você contratou um gerente de projetos para planejar e acompanhar a construção da casa de praia.
O projeto da casa foi estimado em R$ 150.000,00 e em dado momento do projeto, o gerente do projeto foi indagado se o custo no final seria esse mesmo, pois o dono da casa tivera alguns gastos excessivos com o projeto.
Após um levantamento dos custos e com o auxilio do Valor Agregado o gerente de projetos informou que seria necessário adiconar mais valor ao projeto, pois o novo custo seria de quase R$ 160.000,00. Afinal, como conseguiu fazer essa previsão. Vamos aos cálculos.
O orçamento planejado do projeto foi de R$ 150.000,00.
Até o momento foi gasto no projeto R$ 87.000,00, mas segundo o cronograma deveria ter sido gasto R$ 82.000,00.
Calculando o Indice de Desenvolvimento do Custo (IDC) temos:
IDC = 82.000 / 87.000,00 = 0,943.
O IDC indica que para cada R$ 1,00 investido no projeto esta resultando apenas em R$ 0,943, ou seja, o projeto esta gastando mais que o esperado.
Agora vamos calcular a projeção de custo de custo do projeto.
ENT = 150.000 / 0,943 = 159.066,81.
Pronto, como o gerente de projeto tinha informado, o custo estimado no termino do projeto será de R$ 159.066,81.
Existem algumas variações deste calculo, mas esta é a forma mais utilizada.
Abraços e até a próxima.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
Openproj. Será que vale a pena?
Uma das principais ferramentas no planejamento da gestão do projeto é a criação do cronograma. Para os que não são da área, o cronograma é o resultado de um série de atividades começando pela criação da Estrutura Analitica do Projeto, EAP ou WSB. Após isso é definido as atividades, suas estimativas de esforços e por fim seu sequenciamento. Simples.
Quando falamos em criar cronograma, pensamos logo em uma ferramente que podemos utilizar e nos vem a mente o MS-Project. Sempre utilizei essa ferramenta, mas recentemente tive a oportunidade de testar outras existentes no mercado, dando preferencia aos softwares livres. O meu escolhido foi o OpenProj, desenvolvido pela empresa Serena. A versão testada foi a gratuita, mas a empresa também possui versões mais robustas pagas.
Vamos lá. Na criação das atividades, o processo é igual ao utilizado pelo MS-Project. Faltou apenas algumas teclas de atalhos para facilitar o trabalho, como o avanço ou recuo da atividade, devendo ser feito utilizando a barra de ferramenta ou com o mouse. Também não é possível subir ou descer as tarefas com facilidade. Outro ponto que senti falta, foi a possibilidade de ajustar o percentual de alocação do recurso, baseado na duração e esforço.
Um dos ponto que me chamou a atenção na ferramente é visualização do diagrama de rede, EAP e RBS (Estrutura analitica de Recursos). O MS-Project possui a capacidade de visualizar o Diagrama de Rede, mas ou outros dois são necessários softwares de terceiros. O grande diferencial é a possibilidade de modificar o cronograma atravéś dos diagramas. Um exemplo seria criar um sequenciamente de atividades usando o diagrama de redes, sendo refletido na planilha de entrada. Essa possibilidade compensa a falta de alguns recursos, como subir ou desder uma tarefa na planilha de atividades.
Em relação aos relatórios, ele possui apenas os essencias, mas fazem bem seu trabalho, permitindo ordenar, agrupar ou filtras. Não existe a possibilidade de criar ou modificar novos relatórios.
Deixei para o final desse artigo o recurso que mais me chamou atenção que é a possibilidade de utilizar gráficos para o acompanhamento do projeto, entre eles a famosa Curva S. No MS-Project isso é possivel apenas utilizando em conjunto com o Excel, e mesmo assim não achei tão fácil de utilizar.
O grande ponto fraco do Openproj é a falta de documentação para quem esta começando, sendo que a maioria das funcionalidades acabei descobrindo por conta própria.
Muitos artigos pela frente essa ferramenta que acabei adotando para trabalhar com projetos.
Abraços e até a próxima.
Quando falamos em criar cronograma, pensamos logo em uma ferramente que podemos utilizar e nos vem a mente o MS-Project. Sempre utilizei essa ferramenta, mas recentemente tive a oportunidade de testar outras existentes no mercado, dando preferencia aos softwares livres. O meu escolhido foi o OpenProj, desenvolvido pela empresa Serena. A versão testada foi a gratuita, mas a empresa também possui versões mais robustas pagas.
Vamos lá. Na criação das atividades, o processo é igual ao utilizado pelo MS-Project. Faltou apenas algumas teclas de atalhos para facilitar o trabalho, como o avanço ou recuo da atividade, devendo ser feito utilizando a barra de ferramenta ou com o mouse. Também não é possível subir ou descer as tarefas com facilidade. Outro ponto que senti falta, foi a possibilidade de ajustar o percentual de alocação do recurso, baseado na duração e esforço.
Um dos ponto que me chamou a atenção na ferramente é visualização do diagrama de rede, EAP e RBS (Estrutura analitica de Recursos). O MS-Project possui a capacidade de visualizar o Diagrama de Rede, mas ou outros dois são necessários softwares de terceiros. O grande diferencial é a possibilidade de modificar o cronograma atravéś dos diagramas. Um exemplo seria criar um sequenciamente de atividades usando o diagrama de redes, sendo refletido na planilha de entrada. Essa possibilidade compensa a falta de alguns recursos, como subir ou desder uma tarefa na planilha de atividades.
Em relação aos relatórios, ele possui apenas os essencias, mas fazem bem seu trabalho, permitindo ordenar, agrupar ou filtras. Não existe a possibilidade de criar ou modificar novos relatórios.
Deixei para o final desse artigo o recurso que mais me chamou atenção que é a possibilidade de utilizar gráficos para o acompanhamento do projeto, entre eles a famosa Curva S. No MS-Project isso é possivel apenas utilizando em conjunto com o Excel, e mesmo assim não achei tão fácil de utilizar.
O grande ponto fraco do Openproj é a falta de documentação para quem esta começando, sendo que a maioria das funcionalidades acabei descobrindo por conta própria.
Muitos artigos pela frente essa ferramenta que acabei adotando para trabalhar com projetos.
Abraços e até a próxima.
quarta-feira, 6 de abril de 2011
10 Maiores Projetos do Mundo
Você sabe quais são os 10 maiores projetos em andamento no mundo? Fiquei com essa curiosidade e fui procurar essa informação. Confira abaixo.
1 - High Speed 2, Inglaterra: US$ 45.6 bilhões.
O Reino Unido planeja criar uma ferróvia de alta velocidade ligando Londres e o West Midlands, e ligando Londres ao Norte da Inglaterra e Escocia.
2 - Gordon Liquefied Natural Gas, Australia: US$ 37 bilhões
O megaprojeto irá prover gás e gás liquefeito na criação de uma série de gasodutos e instalação doméstica de gás
3 - South Stream Pipeline, Russia: US$ 20 bilhões
O gasoduto ao redor da Russia, indo do Mar Negro até a costa da Bulgária, suprindo a região com gás natural
4 - London Crossrail, Inglaterra: US$ 25.5 bilhões
Um sistema de ferróvias no centro de Londres que irá conectar rotas existentes e proverá transporte adicional para a comuntação de trens.
5 - GCC Rail, Emirados Arabés, US$ 25 bilhões
Este sistema de trens de alta velocidade da Gulf Coorperation Concil irá do Kuwait até Omam passando por seis nações.
6 - Masdar City, Emirados Arabés, US$ 22 bilhões
O projeto de Abu Dhabi é criar uma cidade com energia renovável com foco nas tecnologias limpas.
7 - NextGen Air Traffic Control System, USA: US$ 20 bilhões
Um sistema para o controle de tráfego áereo nacional, incluindo redução de impacto ambiental e aumetar a segurança nacional.
8 - Rio - São Paulo - Campinas High Speed Rail, Brasil: US$ 20 bilhões
Planejamento de construir uma ferróvia de alta velocidade conectando São Paulo e Rio de Janeiro.
9 - Round 3 Wind Farm Zone, Inglaterra: US$ 18 bilhões
O Reino Unido iniciou com entusiasmo o uso de energia eólica para a geração de eletricidade que deve suprir 1/4 do país.
10 - Port of Qingdao, China: US$ 15 bilhões
Localizado no Mar Amarelo, este porto é o segundo maior da China. Este mega projeto envolve uma nova doca e reforma no porto.
O que me chamou atenção foi a quantidade de projetos sendo realizados na Inglaterra, bem como o quantidade de projetos envolvendo energia alternativa, como gás natural e eólica.
O Brasil também aparece na lista dos projetos com o trem bala ligando São Paulo e Rio de Janeiro e na posição 12 com o projeto da Olimpiadas de 2016, no valor de US$ 14 bilhões.
Fonte: Top 100 Global Infrastructure Projects, CG/LA Infrastructure, November 2010
Abraços e até a próxima.
1 - High Speed 2, Inglaterra: US$ 45.6 bilhões.
O Reino Unido planeja criar uma ferróvia de alta velocidade ligando Londres e o West Midlands, e ligando Londres ao Norte da Inglaterra e Escocia.
2 - Gordon Liquefied Natural Gas, Australia: US$ 37 bilhões
O megaprojeto irá prover gás e gás liquefeito na criação de uma série de gasodutos e instalação doméstica de gás
3 - South Stream Pipeline, Russia: US$ 20 bilhões
O gasoduto ao redor da Russia, indo do Mar Negro até a costa da Bulgária, suprindo a região com gás natural
4 - London Crossrail, Inglaterra: US$ 25.5 bilhões
Um sistema de ferróvias no centro de Londres que irá conectar rotas existentes e proverá transporte adicional para a comuntação de trens.
5 - GCC Rail, Emirados Arabés, US$ 25 bilhões
Este sistema de trens de alta velocidade da Gulf Coorperation Concil irá do Kuwait até Omam passando por seis nações.
6 - Masdar City, Emirados Arabés, US$ 22 bilhões
O projeto de Abu Dhabi é criar uma cidade com energia renovável com foco nas tecnologias limpas.
7 - NextGen Air Traffic Control System, USA: US$ 20 bilhões
Um sistema para o controle de tráfego áereo nacional, incluindo redução de impacto ambiental e aumetar a segurança nacional.
8 - Rio - São Paulo - Campinas High Speed Rail, Brasil: US$ 20 bilhões
Planejamento de construir uma ferróvia de alta velocidade conectando São Paulo e Rio de Janeiro.
9 - Round 3 Wind Farm Zone, Inglaterra: US$ 18 bilhões
O Reino Unido iniciou com entusiasmo o uso de energia eólica para a geração de eletricidade que deve suprir 1/4 do país.
10 - Port of Qingdao, China: US$ 15 bilhões
Localizado no Mar Amarelo, este porto é o segundo maior da China. Este mega projeto envolve uma nova doca e reforma no porto.
O que me chamou atenção foi a quantidade de projetos sendo realizados na Inglaterra, bem como o quantidade de projetos envolvendo energia alternativa, como gás natural e eólica.
O Brasil também aparece na lista dos projetos com o trem bala ligando São Paulo e Rio de Janeiro e na posição 12 com o projeto da Olimpiadas de 2016, no valor de US$ 14 bilhões.
Fonte: Top 100 Global Infrastructure Projects, CG/LA Infrastructure, November 2010
Abraços e até a próxima.
terça-feira, 5 de abril de 2011
Ganhe tempo ao realizar suas atividades
Essa história já tem alguns meses e não pretendo entrar em detalhes de local ou pessoas envolvidas. Tudo começou quando resolvi instalar uma câmera de ré no carro. Já tinha trocado o som do carro para um modelo que possuia as conexões apropriadas. Resolvi então comprar a câmera em um loja via internet devido ao preço de oportunidade que encontrei.
Ao chegar o equipamento procurei um loja especializado no assunto para a devida instalação. Levei a câmera para mostrar ao técnico e ver o equipamento adicional e, claro o preço.
De forma bastante rápida, fui informado do valor e combinei o horário para que o serviço fosse executado. No horário combinado levei o carro e começamos o serviço. A primeiro pérola foi quando fui indagado pelo técnico onde estava a broca. Como assim broca? Resultado, após ter que armengar para fazer o furo para instalar a pequena câmera, e antes que perguntem, o acabamento ficou bom, veio a segunda pérola. Agora é a vez do cabo e conectores, onde mais uma vez informei que não veio. Pense num profissional que reclamou, pois quem já viu vender um equipamento desta forma e que esses produtos comprados via essa tal de internet não eram confiáveis.
Após essa segunda pérola, veio também a novidade que o valor que tinha sido passado não contemplava esse material, e que teria que comprar por fora. Resultado, paguei mais uma quantia na aquisição desse material.
Devido a essas pequenas pérolas, acabou dilatando, e bem, o tempo necessário para realizar o serviço, além de atrasar outros que ainda estavam na fila.
Essa história que contei, muito de vocês também podem estar se vendo em situações parecidas, pois não foi um fato isolado, e sim parte do cotidiano de muitos trabalhadores.
Antes de começar uma atividade planeje o que vai fazer, como fazer e o que vai precisar. O tempo que você vai gastar para fazer deve ser o resultado deste planejamento acima, inclusive no caso de não ser possível realizar neste intervalo, podendo assim fazer os ajustes necessários. Caso seja possível, utilize um cronometro com intervalos definidos para ir acompanhando o progresso do trabalho. Outra sugestão para manter o foco no tempo é a utilização de um time conhecido como egg time.
Planeje antes de executar e realize suas atividades dentro do prazo. Fazendo isso você vai perceber que o dia vai render e junto uma sensação de bem estar, pelo dever cumprido.
Você possui alguma história parecida ou quer compartilhar como você planeja suas ativdades, fique a vontade para deixar nos comentários abaixo.
Abraços e até a próxima.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Indicadores - Chave de Sucesso?
Um conjunto de bons indicadores servem como um termometro para auxiliar a atingir suas metas, definidas no planejamento estratégico, ou no seu plano de negócio ou projeto. Mas o que podemos chamar de bons indicadores?
Vamos imaginar que o dono de uma pizzaria resolveu adotar a técnica de indicadores para o crescimento de seu empreendimento. Apesar de ser pequeno, o empreendedor definiu a missáo, visão e seus valores, além de traçar algumas metas mensuráveis e com prazos determinados.
Apesar de ter um conhecimento básico sobre as técnicas de gestão, ficou conhecendo as vantagens de trabalhar com indicadores e resolveu utilizar em sua pizzaria. Começou definindo o que precisaria medir, como quantidade de clientes atendidos, quantidade de pizzas vendidas e valor total da vendas no dia. Até ai os indicadores estão perfeitos, simples e fáceis de serem medidos.
Com o passar do tempo, ele percebeu que os indicadores não estavam ajudando como ele pensou, e até tomou algumas decisões de forma errada, devido aos números que estava obtendo.
Onde foi que ele errou? Será que realmente a utilização de inidcadores serve para qualquer tipo de empreendimento? A resposta é bem clara, SIM.
Se o nosso empreendedor tivesse indicadores mais alinhados ao seu planejamento estratégico, com certeza seriam mais úteis.
Vamos ajudar então nosso amigo a definir alguns indicadores mais apropriados para obter a ajuda que ele tanto precisa. Como ele já tinha definido alguns indicadores no passado, podemos utilizar essa massa histórica para trabalhar os novos indicadores. Podemos criar os seguinntes indicadores
- Valor médio de pizzas por cliente
- Valor médio pago por cliente
- Valor médio pago por pizza
- Média de cliente em um período
- Média de pizzas em um período
- entre muitos indicadores que podemos pensar
Para alinhar ao nosso planejamento estratégico, devemos fazer os indicadores trabalharem agora como termômetro. Se tenho um valor que meus clientes consomem em média R$ 43,00 e 1,3 pizzas como isso pode me ajudar?
Ai entra a estratégia, se tenho uma meta definida, então eu sei que cada cliente precisaria consumir 1,5 pizzas e que o valor médio deveria ser R$ 48,00, agora sei onde preciso atacar para atingir meu objetivo.
Indicadores também ajudam no caso de ter criado metas, que já estou conseguindo obter, mas que ainda não é perceptivel.
Ah! Antes que esqueça, faturamento final não é uma meta, mas sim um resultado esperado de um conjunto de ações e metas. É como dizer que uma pessoa precisa ganhar o jogo de xadrez, mas se ele não souber as estratégias do jogo, de nada adianta.
Você utilizar indicadores em seus projetos e empreendimentos? Compartilhe com os demais leitores suas experiências, deixando seus comentários.
Abraços e até a próxima.
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